Século XXVI. Os humanos, capazes de viagens interestelares e com a Terra superpopulada, partem para a colonização de outro sistema planetário. São dúzias de planetas e centenas de satélites por onde se espalha a nova civilização. Um núcleo central, rico e maioritário, se organiza e passa a comandar todas as colônias sob um único governo, chamado de Aliança. Os habitantes das colônias periféricas, minorias mais pobres, preferem menos interferência e estão dispostos a iniciar uma guerra civil espacial para defender sua independência. Com poucos recursos, porém, os browncoats ("casacos marrons", como são chamados os membros da Facção Independente) perdem a disputa e são forçados a se submeter à Aliança.
Colonizadores e refugiados nos planetas fronteiriços ("lá no fundo") têm uma relativa liberdade do governo central, mas não possuem os luxos da civilização tecnologicamente avançada dos mundos centrais. Além disso, as áreas próximas à borda do sistema estão cheias de Reavers, uma raça nômade canibal.
Nada mudou no futuro: existem pessoas com tecnologia mais avançada, mas eles ainda têm os mesmos problemas políticos, morais e éticos.
O cenário é um futuro onde somente dois super poderes sobreviveram: Estados Unidos e China. Fundiram-se então para formar o governo federal central chamado de Aliança, resultando na fusão das duas culturas também. Por esse motivo, fala-se, primariamente, inglês, mas o mandarim padrão é uma segunda língua comum; é usada em propagandas e as pessoas frequentemente usam palavras e palavrões em chinês.
Os novos planetas e luas passam por uma alteração da superfície chamada "terraformação", para que a vida humana seja viável naquele ambiente. Esse processo demora décadas e quando termina, o planeta ou lua é uma "nova Terra".
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