Duane Khong Mecânico
Idade : 52 Mensagens : 56 Player : Everton
| Assunto: Duane Khong 11/12/2013, 19:35 | |
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- Nome Completo: Duane Khong.
- Apelido/Codinome: Kong. Obs: ele mesmo começou.
- Data de Nascimento: 11 de novembro de 2481
- Local de Nascimento: Possivelmente em uma nave, de passagem por Eldora
- Ocupação: Mecânico da Spartacus
- Mãe: Pouco se sabe sobre os pais biológicos de Duane, pois ele foi deixado recém nascido em um hospital de uma pequena lua, chamada Eldora, enrolado em trapos e com uma Dog Tag no pescoço marcada “Duane”. Lá, foi encontrado por uma das enfermeiras, Tao-chin Khong, que se apegou rapidamente pela criança e teve que lutar para conseguir adotá-la, pois o procedimento padrão da Lua seria enviá-la para alguma lua vizinha onde acabaria trabalhando nas minas quando crescesse. Tao-chin vivia sozinha e não tinha parentes próximos, portanto Duane não teve uma figura paterna na infância. Viviam uma vida pacata, mas ela fazia de tudo para poder dar uma vida e uma infância decente ao garoto. Morreu em 2508 em um ataque de Reavers à Eldora.
- Biografia: Duane teve uma vida pacata no começo da infância em Eldora, quando passava a maior parte dos dias sozinhos enquanto sua mãe adotiva, Tao-chin, trabalhava no hospital. Quando tinha 12 anos (2493), foi com a mãe em uma feira de exposições de naves e se sentiu maravilhado com tudo aquilo em volta, e descobriu sua paixão por máquinas.
Aos 14 anos (2494), quando estava indo fazer compras com a mãe na cidade, foi a uma barraca de peças de naves, onde um senhor de meia idade estava fazendo compras. Duane perguntou à ele se aquele catalisador que estava em mãos era um catalisador diônico, que garantiria suporte à vida extra na nave em caso de falha. O senhor ficou surpreso com o garoto, e se apresentou como Sr. Taylor. Quando Tao-chin veio atrás de Duane e se desculpar com o senhor, Sr. Taylor perguntou a ela sobre como o garoto aprendeu aquilo, e ela disse que ele aprendeu sozinho, com livros e revistas velhas que conseguia sobre naves. Sr. Taylor então disse que era o mecânico e co-capitão de uma nave de passagem, e perguntou se o garoto queria aprender mecânica e trabalhar na nave com ele. Tao-chin, de coração apertado e vendo a excitação de Duane, não teve como recusar aquela que era a melhor oportunidade que poderia surgir para o garoto.
Duane partiu com o Sr. Taylor e a sua tripulação, e passou os próximos anos junto à eles nas naves nas quais viajavam. Fez de tudo um pouco nas naves, mas principalmente trabalhava na sala de máquinas e em outros reparos, e logo que demonstrou um bom serviço, começou a ser relativamente bem pago por eles. Mesmo sabendo que eram contrabandistas, tentava pensar no seu trabalho ali e tentava ser indiferente em relação à isso, pois tinha princípios muito fortes sobre isso. Se sentia inseguro sobre aquilo tudo constantemente, e sempre que se sentia assim procurava algum lugar escondido nas naves e desenhava com tinta o nome de Tao-chin, em chinês como ela havia lhe ensinado. Por outro lado, passava muito tempo com o Sr. Taylor, e pela primeira e única vez na vida, teve influência de uma figura paterna em sua vida, que o ajudou muito a seguir em frente.
Quando tinha 26 anos (2506), a guerra da unificação explodiu, e a tripulação decidiu se unir aos rebeldes. Duane, porém, se recusou a fazer parte daquilo e quase foi morto por isso, mas o Sr. Taylor insistiu à todos que o deixassem então no primeiro planeta habitável que iriam cruzar, que acabou sendo Sihnon.
Deixado lá, e depois de algum tempo preocupado em como seria viver sozinho e já quase sem dinheiro, Duane descobriu que uma escola de pilotagem estava recrutando mecânicos para as naves. Decidiu, inseguro, tentar a sorte, e ficou surpreso ao facilmente conseguir um trabalho lá. Os avaliadores, mecânicos experientes, ficavam surpresos com a facilidade e naturalidade com a qual ele lidava com as máquinas. Nos primeiros dias de folga que conseguiu e com o dinheiro juntado pelo trabalho, Duane decidiu ir visitar sua mãe em Eldora, pois sentia muita saudade e a viu meia dúzia de vezes desde que deixou a lua aos 14 anos. Conseguiu pegar carona em uma nave de viajantes, sem fazer muitas perguntas. Porém, quando chegaram na lua, Duane presenciou a maior tragédia da sua vida. A lua estava completamente devastada, pelo que inconfundivelmente tenha sido um ataque Reaver. Os tripulantes, preocupados com a possível presença de Reavers, tentaram inutilmente deter Duane, que saiu descontrolado atrás da sua antiga casa, que reencontrou destruída. Vasculhando o que sobrou, encontrou os restos mortais e irreconhecíveis de Tao-chin, morta já há algum tempo. Duane foi trazido à força para a nave, e ficou em silêncio até ter sido deixado novamente em Sihnon, onde o capitão lhe devolveu o dinheiro que havia pago em forma de respeito. Dali em diante, ele jurou que iria tentar fazer a diferença no universo, para deter terrores como os Reavers.
Logo após esses eventos, Duane seguiu sua vida em Sihnon e seu trabalho na escola de pilotagem. Lá conheceu Easy. Ela era uma aluna, e ia pilotar a nave em que Duane estava trabalhando nos futuros exames, e como de praxe entre os alunos foi conversar com o mecânico pra tentar saber de algum macete sobre a nave que lhe ajudasse nos testes dos simuladores e depois nos de campo com ela. Duane perdeu a linha e gritou com a garota quando ela começou a fazer perguntas toda empolgada, e quando percebeu o que tinha acabado de fazer e o olhar afugentado e assustado da menina, acordou para a realidade. Procurou ela depois e lhe pediu desculpas, e se ofereceu para ajudá-la no que precisasse. Nas semanas seguintes, acabou fazendo amizade com a garota, pois ela ia quase todos os dias depois das aulas e testes de simuladores conversar com ele. Eventualmente, contou a sua história para ela, que ficou muito chocada, e depois disse à ela que estava pensando em tentar se juntar à aliança, primeiro porque sonhava em mexer com as “latas velhas gigantes de primeira”, e segundo porque achava que era a coisa certa a se fazer, principalmente porque acreditava que a aliança ia um dia acabar com ameaças como os Reavers e trazer a paz definitiva ao universo. Easy lhe apoiou na ideia e isso foi um dos motivos que o fizeram tomar definitivamente essa decisão, e alguns anos depois que a garota se formou, Duane também saiu da escola, e foi tentar se juntar à aliança.
Conseguiu em 2512, após certa dificuldade, pois a aliança tinha acabado de vencer a guerra da unificação e ainda estava lidando com os prejuízos. Ao longo dos anos que seguiram, Duane se tornou uma referência para os mecânicos da Aliança, e meses antes da explosão do PAX ocorrer, foi nomeado como o mecânico chefe de uma nave importante da aliança, a Muramasa II. Como a Aliança temia que seus próprios membros se revoltassem contra ela se soubessem a verdade, os retirou qualquer contato com o universo, ocultando os motivos que acabaram por gerar a guerra da desunificação. Duane dava o seu melhor pela Muramasa II achando que estava lutando contra horrores do espaço, e contribuiu para que diversas naves dos rebeldes fossem destruidas, especialmente porque a aliança fez parecer que eles estavam sendo ajudados pelos Reavers (devido aos eventos com a Serenity no prólogo da guerra). A verdade veio através de uma transmissão em broadcast que foi captada por algumas naves, de um membro da aliança que vazou a verdade sobre a explosão do PAX. Duane se revoltou ao descobrir que estava ao lado daquilo que tinha criado os Reavers, e junto com parte da tripulação, conseguiu dominar a nave, que acabou por ajudar os rebeldes nos últimos momentos do conflito.
Vencida a guerra, Duane desceu no primeiro planeta em que conseguiu, sem ter comemorado o fim da guerra uma única vez, com muito ressentimento daquilo tudo. Vagou entre alguns planetas e luas arranjando alguns bicos temporários para sobreviver, ignorando toda a sua experiência e conhecimento que lhe garantiriam qualquer emprego decente. Acabou em Osiris, onde ouviu um boato certo dia de que uma certa nave estava recrutando, e algo o fez decidir ir atrás dela.
- Vida na Spartacus: Duane reencontrou Easy há pouco, quando foi atrás de um boato de que havia uma nave com uma vaga de mecânico. Quase não acreditou quando descobriu que a velha amiga dos tempos da escola de pilotagem era quem estava recrutando. Está inseguro quanto à isso tudo, e ainda sente vergonha por ter estado esse tempo todo ao lado da aliança. Porém, no momento em que botou os pés na nave e viu um símbolo em uma das paredes, teve a certeza de que está fazendo a coisa certa.
- Personalidade: Ele consegue ser dois opostos em momentos distintos. De um lado, é um cara amável, sorridente e divertido, sempre contando alguma piada ou fazendo algum trocadilho infame. Do outro, quando percebe que alguém está passando dos limites, parece ficar com o dobro do seu tamanho e é capaz de afugentar qualquer um com o seu olhar raivoso e veias saltadas na careca. Porém, mesmo com todo o seu passado, nunca deixou de ser uma pessoa sorridente e um bom amigo.
Procura evitar ao máximo conflitos com as pessoas, e não gosta de ser escalado para situações em que alguém sempre acaba machucado. Prefere cuidar da sala de máquinas, porém a experiência lhe ensinou a sempre esconder uma arma entre elas.
Não gosta de falar muito sobre si, pois está querendo deixar para trás o seu passado ao lado da aliança e por isso faz o possível para escondê-lo, pois teme ser julgado.
- Aparência: É um homem negro, grande, musculoso e alto (em torno de 1,90m). É careca por opção, e acha também mais seguro não ter que se preocupar com o cabelo pegar fogo ou se enroscar em algo em caso de acidente na sala de máquinas. Possui olhos castanhos e um cavanhaque bem desenhado, que faz parte do seu ritual matinal diário aparar. Usa a Dog Tag com seu nome desde sempre. Seu corpo é marcado com algumas cicatrizes que obteve nas salas de máquinas ao longo dos anos e um símbolo chinês tatuado no seu braço direito, com um significado íntimo.
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