Esme Birgit Saade
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| Assunto: Esme Birgit Saade 22/7/2014, 15:20 | |
| - Nome Completo: Esme Birgit Saade (Original: Lorena Chung)
- Codinome: 736
- Data de Nascimento: 4 de novembro de 2511
- Local de Nascimento: Lua Whitefall
- Pai: Marc Saade
- Mãe: Birgit Saade
- Irmãos: Larissa Saade (4 anos mais nova)
- Outros parentes: Muriel e Jordan Saade (avós paternos)
Alexis e Louis McCormick (avós maternos)
Obs: Essas pessoas acima não existem. Explicação abaixo na biografia.
- Biografia: Lorena é então Lorena nasceu de uma pequena família de origem chinesa. Morava com uma irmã de 2 anos e os avós maternos. E desde pequena foi destaque na familia por sua inteligência. Dessas crianças que aprendem tudo antes do tempo e tem raciocínio assustadoramente bom.
Na escola ganhava prêmios sem parar e avançou duas series.
E isso chamou tanto a atenção de certas pessoas que em uma noite toda sua vida mudou. Tinha de 8 para 9 anos. Seu aniversário seria no dia seguinte. Estava tudo pronto na casa, balões, docinhos, bolo na geladeira, amigos convidados.
Homens entraram silenciosos na casa e foram até o quarto da menina. Já tinham investigado e sabiam tudo de cada cômodo e rotinas. Pegaram a menina e taparam sua boca antes de ela ter qualquer chance de gritar, carregando-a no colo enquanto essa se debatia. O homem bateu a cabeça dela contra a parede para que desmaiasse. Enquanto isso a amarraram em uma cadeira e foram aterrorizar seus pais, avós maternos que dormiam lá nesse dia e a irmãzinha. Sob mira de armas os escoltaram até a sala e mandaram que ficassem de joelhos. Todos tinham a boca tapada com fita, menos a menininha que deixaram sem e ela berrava aos prantos, tentando ir ate sua mãe. Mas um dos caras insensivelmente chutou o rosto da menina para que ficasse no seu lugar. Todos tinham as maos amarradas e não podiam fazer nada além de panicar. E apanhar quando tentavam se mover. Logo trouxeram Lorena desmaiada em uma cadeira, com a boca tapada também. E a colocaram na frente deles e a fizeram acordar. Ela demorou uns segundos para voltar a si, como quem acaba de acordar. E quando viu sua família assim na sua frente e sua irmãzinha com sangue no rosto e chorando, levando outro chute quando tentou ir até a mae de novo, começou a se desesperar, se debatendo e soltando sons abafados, já com lágrimas escorrendo.
- Não chore, menina, logo irá acabar. E você dará o fim.
O homem tirou a fita dela e sua primeira reação foi gritar. Eles estavam torturando a família toda, eram as ordens. Eles soltaram uma mão dela, deixando o tronco preso na cadeira e abaixaram por trás dela, segurando a arma.
- Quem você quer eliminar primeiro?
A menina olhava a família aos prantos e viu quando seu avô caiu duro, tendo um ataque fulminante.
- Olha só, parece que você mata até com a mente?
O homem riu maldoso. Quando viu sua irmãzinha quase sendo chutada de novo gritou o nome dela, por desespero.
- Ela? Você que manda.
Lorena não entendeu, mas gritou não quando viu o homem posicionando a arma na mão dela e a ajudando a segurar, como quem ajuda uma criança a segurar um lápis. Ela só repetia não, não, tentava tirar a mao tremula, mas o homem a forçava facilmente, posicionando o dedo dela junto com o seu e mirou na menina, atirando em sua testa, a fazendo voar para trás num baque com a força da bala para seu corpo pequeno. Gritou, em completo choque e terror.
- Entendeu a brincadeira? Agora me diga qual é o próximo. Você é boa nisso.
Lorena entendeu que não poderia gritar por mais ninguém, só chorava e balançava a cabeça desesperada, negando. E assim eles a forçaram a puxar o gatilho para cada um deles, todos na testa. Ela já nem se debatia mais, em estado de choque.
- Feliz aniversário. Sorria!
Em seguida enfiaram um saco na cabeça dela e a arrancaram dali. No caminho bateram nela, espancando mesmo. Até ela desmaiar. E Lorena só acordou dois dias depois. Estava em uma especie de quarto, mas só via branco a sua volta e nada do lado de fora. Mas do lado de fora a viam como se fosse vidro. Era de forma quadrada, com uma cama, privada, pia, estante com livros e escrivaninha. Do seu lado tinha uma bela mulher de uns 40 anos usando um jaleco branco. Seria a médica que a acompanharia. Esme fez som de dor quando tentou se mexer, cheia de hematomas. Usava uma roupa de hospital, coisa que não se livraria mais. Nunca mais roupas rosas, com flores, nunca mais um óculos colorido ou um cachecol fofo feito pela avó. Nunca mais infância.
Nunca mais Lorena. Era seu último dia assim. Aquele dia todo foi para a médica colocar na cabeça dela que tinham salvo ela dos homens terríveis que fizeram isso com ela e sua família. Óbvio que fazia parte do plano, fazer ela se sentir protegida ali. Esme ficou muda, ainda em choque, chorando as vezes, tentando chutar a médica, mas sendo sedada. E no dia seguinte começou o processo de se transformar em Esme Birgit.
Foi levada para laboratórios e era colocada em uma espécie de droga que a deixava meio consciente e meio vulnerável. E começaram assim a passar imagens para ela. Passou o segundo sia literalmente inteiro vendo imagens da sua nova vida inventada. E para que facilitassem o processo usaram mais ou menos a mesma quantidade de membros da familia, porém com mais avós e a irmã tendo 4 anos. E nenhum era chines. Inventaram imagens novas da vida dela, ela sendo adotada e tendo uma vida simplesmente maravilhosa. E o fim seria tao trágico quanto o real. Igual. E passaria a vida toda ali recebendo essas imagens e em seguida sendo mais drogada para que nunca lembrasse que esteve em um laboratório.
Mas nada era tão simples. Eles a levavam a cirurgias para investigar a sua mente. E em algumas estava acordada e sentia todas as dores dos cortes. Mas sempre sendo dopada depois. Tinha pesadelos absurdos e flashes do que acontecia ali dentro, por isso usavam mais drogas e mais métodos absurdos, como elétricos ou que forçavam ela a manter os olhos abertos. Era teimosa, difícil. Se negava a colaborar e por isso apanhava e levava choques. Até não ter controle.
Nunca conseguiram tirar seus pesadelos, mas tinham sucesso em fazer ela esquecer toda a tortura que acontecia nos laboratórios. Ela passava um dia inteiro parecendo louca as vezes, alerta e repetindo coisas aleatórias, como era comum ali. E logo parecia normal. E a médica era sua confiança, seu porto seguro.
Ela não era mais Esme ali também. Era 736. Se acostumou tanto que nem lembrava de ser Esme Birgit.
Passou a ser colocada em treinamentos. Depois de algumas cirurgias e induções ficava em transe quando virava soldado. Aprendia a lutar, a matar com ou sem armas. Aprendia a ser absolutamente insensível. Como todos ali, tinha uma frase chave para ativar seu lado assassino. Ou qualquer palavra incluída nela ou parecida. Também palavras de ordem que envolvam luta ou ataque. É como se ligassem um botão nela e ela tenta matar tudo que passa na sua frente.
Não teve muito contato com outras cobaias no centro e sua vida era toda dentro do quarto. Sempre que acordava tinha atividade normal de leitura (leituras que era permitida) e treinos matemáticos e etc. Mas não sabia mais o que era brincar ou nada. E nem tinha interesse. Eles apagaram todo o espirito infantil dela e faziam ela acreditar em outras realidades.
Aos 12 anos houve uma invasão no centro e por sorte ela não estava "ligada", estava consciente. E se assustou ao ver todos aqueles ataques, mortes e etc, por nunca lembrava de nada que faziam com ela. E viu sua médica morrendo. Entrou em desespero e correu dali.
- Vida na Spartacus: Ao correr de lá, avistou a Spartacus. Para se proteger entrou lá e se escondeu. Viu quando entraram com o outro garoto e quando se viu decolando com a nave ficou assustada. Não sabia o que lhe aconteceria. Não confiava em nenhum ali.
Poucos dias depois de passar o tempo se esgueirando para roubar comida, Loreen a flagrou. E depois de certo conflito elas duas passariam a ser inseparáveis. Loreen a escondeu para lhe passar confiança e segurança e assim passaram tempo. Ate Prya a descobrir e depois Linda. Esme demora para confiar, não esta acostumada com o jeito deles, nem com afeto. A única pessoa que tem afeto por enquanto é Leen. Se apegou a ela e confia nela. Tem pesadelos as vezes e é meio confusa e teimosa, mas está se adaptando bem. Ninguém sabe de seus treinamentos e skills assassinos.
- Personalidade: É complicado definir sua personalidade. Esme tem tudo modificado demais em si. Não se sabe nem se seu cérebro tem algum dano. Ela normalmente é muito teimosa e absurdamente inteligente. Esperta, sabe fazer qualquer conta matemática absurda de cabeça.
Odeia seu nome Esme, preferia ser chamada de 736 por estar acostumada assim. Mas aos poucos vai se adaptando a vida mais normal e humana.
No fundo é frágil e necessitada de carinho, mas nem ela sabe. Ela não saberia nem se definir.
É séria, não sabe sorrir muito. É bem forte no seu físico, mas não tem consciência de suas habilidades. É muito de lua também, talvez afetada no centro, mas talvez tenha sempre siso assim, se irritando e virando de humor fácil.
- Aparência: É pequena e tem o rosto bem infantil, condizente com sua idade.
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